sábado, 18 de junho de 2016

Família Baldiana - Mês de Junho de 2016

Família Baldiana:
Chamada a ser “Guarda dos Mistérios Divinos”

- Acolhida

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Iniciemos o nosso momento de encontro com Deus e entre nós, proclamando o Salmo que a Liturgia nos oferece neste 12 Domingo do tempo comum.

Salmo 62/63 cantado

Todos: Glória ao pai...

Deus nos fala: Mt. 1,20; 24; 2,13-14
O Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: “José filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.
Quando acordou, José fez conforme o Anjo do Senhor havia mandado: levou Maria para casa.
Depois que os Magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José, e lhe disse: “Levanta-se, pegue o menino e a mãe dele e fuja para o Egito! Fique lá até que eu avise. Porque Herodes vai procurar o menino para mata-lo”. José levantou-se de noite, pegou o menino e a mãe dele, e partiu para o Egito.

Relembrando o nosso carisma: Ser, como São José, “Vigias dos Mistérios Divinos”.
*Cuidando da vida, com compaixão e pequenez, onde está mais ameaçada e na pessoa dos mais pobres.

- Das Constituições das Pequenas Filhas de São José Art. 36 – Honramos São José, Vigia dos Mistérios de Deus, a fim de que nos ajude para entrarmos na intimidade com Cristo, o Verbo feito homem, e com a Virgem Maria.

Paramos para refletir: A “Família Baldiana” é chamada a ser Guardião dos Mistérios Divinos!

Guarda: Foi uma categoria bíblica muito importante:

Is. 21,8-11 – E o vigilante gritou: “Meu Senhor estou de prontidão o dia inteiro no meu posto de guarda; passo as noites a postos no lugar de onde estou vigiando . Atenção!  Está chegando gente montada, um par de cavaleiro que anunciam: “Caiu, caiu Babilônia; as estátuas de seus deuses estão despedaçadas pelo chão”.
Povo meu, malhado no terreiro, eu anuncio a você o que ouvi de Javé dos exércitos, o Deus de Israel. Oráculo contra Duma. De Seir alguém me chama: “Guarda, quanto falta para acabar a noite? Guarda quanto falta para acabar a noite?

Silêncio meditativo...

Consequências e coerência no ser “Guarda destes Mistérios”:

1. Família Baldiana que não pode ocultar a presença Divina.
- Olhar sensível a este mundo para discernir as tensões e as contradições.
- Presença de esperança.
- Rasga horizontes.
- Irrupção da novidade.

2. Família Baldiana das relações humanas (Aliança com todos)
- Não apenas atenta, mas criadora de relações humanas.
- Fazendo surgir um novo rosto da humanidade de comunhão e de amor.

3. Família Baldiana que investe na história.
- Investe no cotidiano.
- Investe na esteira da vida monótona, que se repete a cada dia (Nazaré).

4. Família Baldiana que assume a responsabilidade do “Vigia”, da “Guarda”.
- De maneira livre, responsável, corajosa e continua sem desanimar.
- O guarda é aquele que escuta a palavra que sai da boca de Deus.

5. Família Baldiana que exerce a vigilância dia e noite.
- Vigia não apenas do povo da Igreja, mas também do povo além da Igreja.
- O povo não presta atenção aos guardas, mas o guarda não desanima e intercede em favor do povo.
- O vigia tem o papel de antecipação, ele vê além do imediato.
- Ele está sobre os “Muros de Jerusalem”, e não vê apenas as rachaduras da parede, mas vê os brotos promissores do futuro.

6. Família Baldiana que experimenta na sua carne aquilo que Deus sente do sofrimento do povo.
- É um aspecto profético do guarda.
- É o justo perseguido...o Servo sofredor.
- Família que dá a luz a este mundo.



7. Família Baldiana amante de São José porque imita aquilo que faz o Pai do céu.
- Tem uma maneira muito simples de administrar sua vida com práticas humildes e escondidas.
- Tenta beneficiar o mundo que sofre tanta carência de Paternidade.
- Vive a Paternidade de José nos gestes cotidianos.
- Família que faz descer a Paternidade de Deus sobre a terra.

Concluindo:  A função do guarda é unir uma situação determinada com referência à Palavra de Deus com tudo aquilo que isso exige de:
* escuta
*disponibilidade
* consciência dos problemas
*humildade e perseverança.

- Afinal ser guarda dos Mistérios de Deus é: “Aceitar de ser ‘Sinal de contradição’ para o mundo” (Lc 2,34)

- Como Família Baldiana somos convidados a sermos vigias da Vida!

Partilhas – reflexões – avisos

Canto ou oração final:


domingo, 21 de fevereiro de 2016


Família Baldiana - Mês de Maio de 2016
O “Útero que gera” os seguidores de Jesus e as Congregações!

Acolhida e saudação inicial.

1- Estamos vivendo o tempo do Pentecostes, tempo no qual o Senhor nos renova com a força do seu Espírito e nos envia para anunciar as maravilhas de Deus como apóstolos da paz, da misericórdia e da vida.
Lembremos com fé e alegria o que aconteceu, ao final da celebração do Domingo passado (Solenidade de Pentecostes) no ritual do “APAGAR O CÍRIO”. 
Como Família Baldiana queremos reviver juntos este ritual tão bonito e ao mesmo tempo tão cheio de compromissos para aqueles que, querem caminhar nas pegadas do Mestre Jesus e do Bem- Aventurado Pe. José Baldo.

RITUAL do “APAGAR O CÍRIO”
 Com: Irmãos e irmãs, na noite da Vigília Pascal, aclamamos Cristo nossa luz e acendemos o círio pascal. A luz do círio nos acompanhou nestes cinquenta dias. Hoje, dia de Pentecostes, ao concluir o tempo da Páscoa, o círio é apagado. Este sinal nos é tirado para que, educados na escola pascal do mestre ressuscitado, nos tornemos a “luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa que passa no mundo, para iluminar os irmãos e irmãs e guiá-las no êxodo definitivo rumo ao céu – Cristo, luz do mundo!

(Entrega do símbolo pegando a luz do Círio)

Com: Dignai-vos, ó Cristo, acender as nossas lâmpadas da fé; que em vosso templo refuljam constantemente, alimentadas por vós, que sois a luz eterna. Sejam iluminados os recantos escuros do nosso espírito e sejam expulsas para longe de nós as trevas do mundo. Vós que viveis e reinais para sempre.
Todos: Amém.

(Apaga-se o Círio)

Rezemos cantando: Vem com teu saber...

1. Vem com teu saber iluminar o meu caminho, Vem, qual sol e luz, trazendo o dia com carinho; Vem abrir espaço de amor pra nossa gente, que faz da paz a mais forte corrente.  

Que a tua luz Venha acender de amor e graça os corações, Irradiando esperança às multidões. Vem fecundar hoje a nossa procura e espalhar no sonho a ternura. 

2. Traz compreensão que nos ajuda a entender, Para que a tua Palavra seja luz do viver; Faz que o amor possa nossa vida alimentar, E a justiça venha em nós habitar!  

3- Vem trazer ciência que constrói a humanidade. Vem, constrói em nós o sonho de fraternidade; Vem, liberta o povo de qualquer dominação, Pra livre, assim, Proclamar libertação!  

4- Sê no mar da vida a fortaleza da ternura, Vem, ampara os fracos no aconchego da candura; Sê toda razão que move o homem pra ser bom, e faz de nós uma entrega, um dom!  

5. Vem, vem resgatar toda ternura e compaixão. Faz acontecer justiça e paz em nosso chão; Mas acorda a vida para além do horizonte, Que o sonho seja alimentado em tua fonte! 

 6. Dá, ó Senhor Deus, a tua lei: amar, enfim. Faz tua vontade ser verdade, vida em mim; Vem, quero ser tenda pra acolher-te em morada, E ter então tua luz na jornada!  

7. Senhor, vem consagrar,me ungir e enviar, para a Boa Nova aos irmãos anunciar; Então, os oprimidos, sem o jugo da cobiça, Vão proclamar Teu amor, tua justiça.  


Escutando a Palavra: Mt.5,13-15
“Vocês são a luz do mundo!
Vocês são o sal da terra”!

(Reflexão: o “Útero” que gera é o Espírito e a Palavra)

2 – A Congregação das Pequenas Filhas de São José também foi gerada pelo Espírito e a Palavra:
*Assim nas Constituições nossas/suas  ao Art. 2 podemos ler:
 O Pe. José Baldo, Vigário de Ronco All’Adige, fiel à “luz  interior e sobrenatural do Espírito”, ele descobriu e começou realizar seu carisma num clima de profunda oração, de constante e serena mortificação.
Sempre atento e aberto aos sinais dos tempos, ele procurou de todas as maneiras dar uma resposta às urgentes necessidades espirituais, morais e materiais da paróquia.

*A Palavra de Jesus “Tenho compaixão deste povo” (Mt.9, 36) tocou profundamente a sensibilidade de Pe. José Baldo.

- Art. 7 O espírito que animou a Congregação desde o início, e que a caracteriza na Igreja é espírito de dedicação, de gratuidade, de vida de trabalho, de pobreza, de alegria no cumprimento do dever, de liberdade de espírito, de amor fraternal.

O Espírito e a Palavra gera, dá vida e nos incomoda, nos manda fazer a nossa parte... O Espírito e a Palavra espera  que sejamos àquela luz que irradia, como coluna luminosa...como cristãos, como família Baldiana.

O que devemos iluminar? Quem espera a nossa luz?

Conversa e comunicações:

- Como estamos caminhando com os nossos Princípios orientadores da Família Baldiana?  

- Como foi o encontro nos grupinhos? (Mês de Março)

- Como vivemos a Vigília de Adoração vocacional? (Mês de Abril)

Bênção final:

Com: Seja você como uma estrela do céu a irradiar a Luz da vida! Que o Senhor toque em seu coração e dissipe toda amargura e solidão!

Todos: O Senhor esteja ao nosso lado e nos guarde em paz!

Com: Vamos em paz, na força da vida, na claridade da luz, com Maria, José e Jesus!

Todos: Amém. Assim seja, agora e sempre!


Rostos da Misericórdia! 

Neste tempo especial da quaresma e neste ano Jubilar da misericórdia a Família Baldiana não poderia não debruçar sobre este tema tão importante na vida da Igreja e de modo especial da família. 
No seu retiro do dia 21/02/2016 com o tema Rostos da Misericórdia puderam , refletir, meditar , rezar com a Palavra de Deus , personagens bíblicos importantes que fizeram experiencia da misericórdia de Jesus. 
Da leitura atenta ao texto 
brota oração...
serenidade


contemplação
poesia....
partilha e fortalecimento do grupo em torno da palavra de Deus
Poesia fruto da partilha desse dia tão enriquecedor para todos.
ENCONTRO MARCADO
( Reflexão inspirada em Jo 4, 1-26) 

Samaritana, mulher simples e de olhar profundo
Sentia no peito um vazio profundo
Um encontro inesperado lhe causa admiração
Despertando em si uma grande compaixão.

Acolhida e diálogo, escuta e atenção
Desperta grande amor em seu coração
Dom de Deus ali se apresenta
Como fonte de água viva que não se ausenta.

Naquele momento uma resposta lhe dá
Quem bebe desta água eterno será
Neste momento a vida ganha novo sentido
Descobre que o mundo precisa ser compassivo.

Hoje me vejo com grande missão
Ser fonte de vida e anunciar salvação
Com humildade, na eucaristia devo me reabastecer
 e a vida fazer florescer na família , no trabalho  ou na comunidade
ser instrumento de transformação e verdade.


                                             Kátia A. Gonçalves  21/02/2016

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Família é o grupo com quem se compartilha tudo , momentos 
de crescimento, de tristeza, de alegria.
A Familia Baldiana não é diferente, uma família de famílias
 que cresce a cada dia na partilha, no crescimento mútuo, na alegria.
Ainda em clima de férias iniciamos o ano de 2016 com um dia
 de lazer para nos lembrar de viver a fé com leveza...
Contemplar a beleza da Vida!
Compartilhar reflexões...
Estar em paz consigo mesmo.
Sentir o sabor da vida!
do compromisso constante, 
do olhar admirado...
de nos tornar como crianças

de celebrar a alegria...


o prazer de estar juntos



de vibrar com a vida!



ser feliz!
viver a gratuidade nos pequenos gestos...
Enfim, viver o compromisso com o evangelho 
para que na vida de todas
 as famílias não falte o pão da Alegria!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Família Baldiana mês de Junho de 2015

Vivendo a Pequenez e a Compaixão Evangélica!
“Sempre à procura do Tesouro”

Saudação inicial, lembrando a vida e saudação à Trindade Santa.

Introdução:
Existe um canto muito bonito cuja letra fala assim: “Caminheiro, você sabe: não existe caminho; passo a passo, pouco a pouco e o caminho se faz”.
É assim mesmo!  Cada minuto, cada hora, dia após dia, nós andamos, caminhamos tentando vivenciar a pequenez e a compaixão evangélica pessoalmente, como casal e como família no meio da casa do mundo, onde Deus nos quis no seu projeto de amor.

Cantemos:
Caminheiro, você sabe não existe caminho; passo a passo, pouco a pouco e o caminho se faz. (2)

Com:Vivendo a pequenez e compaixão, procurando possuir o Tesouro!

Jesus com as suas parábolas vem nos iluminar: Mt 13,44-46

Leitor: O Reino do Céu é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra, e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vá, vende todos os seus bens, e compra esse campo.
O Reino do Céu é também como um comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens, e compra essa pérola. Palavra do Senhor.

Reflexão: Esta pequena “Grande” parábola que Jesus conta é para cada um de nós, um convite a vivermos as atitudes da Pequenez e compaixão: o desafio de viver à procura daquilo que é mais importante além de tudo o que já se possui. O coração não pode cansar-se de procurar. Procurar é viver a vida com arte. O coração é feito para essa procura.
Mas que tipo de pedras preciosas deveriam estar enterradas naquele campo? Ouro, pratas, diamantes, pérolas? Na verdade esse tesouro não tem nada disso, não tem pedras preciosas, não tem riquezas deste mundo.
O tesouro que Jesus quer que busquemos para a nossa felicidade é outro. É encontrar o Reino do Céus. É esse tesouro só encontramos quando recebemos a Cristo como nosso Salvador e passamos a fazer a vontade de Deus.

A procura do que é mais importante exige ALGO de muito trabalhoso no nosso ser e dentro da família.
a- encontrar o que está escondido.
b - vender para comprar a alegria total.

- Encontrar a quem? Ele e eles.
- Será que estão ainda escondidos ou já os encontramos e com perseverança continuamos a crescer no conhecimento?
- O que vender para ganhar Ele e eles? Tem algo que é difícil vender para deixar espaço à verdadeira alegria?


Olhando á vida de Padre José Baldo:

Para Padre José Baldo atitudes fundamentais na procura do Tesouro são:
-*a humildade e simplicidade:
Os pequenos escolhem um estilo de vida simples, humilde, sóbria...
-*a alegria:
Quem vive na pequenez não vive triste ou queixando de tudo; a alegria é a sua força...(Evangelho Mc. 4,35-41)
- *a comunhão:
Os pequenos são capazes de comunhão em qualquer ambiente, pois com humildade eles sabem aceitar e valorizar, dialogar e perdoar, compreender e acolher, respeitar e colaborar.

Cantemos:
 Caminheiro, você sabe não existe caminho; passo a passo, pouco a pouco e o caminho se faz.(2)

Reflexão: Os nossos Tesouros:

- Jesus Cristo.
 - as nossas famílias como compromissos confiado a nós.
-a casa do mundo com os seus moradores, nossos irmãos e suas necessidades: morais, espirituais; necessidades do município, das Paróquias e outras mais...

Nossos compromissos:

Com alegria: PROCURAMOS – VENDEMOS – COMPRAMOS, com espírito de pequenez e compaixão assim a nossa felicidade será plena.

Oração e reflexão final partilhada.

Para o bem das nossas famílias e o nosso,
defendemos o tesouro da religião. (Pe. José Baldo)





segunda-feira, 18 de maio de 2015

Maio 2015

Família Baldiana 

Vivendo a Pequenez e a Compaixão Evangélica!
“Colaborando na Evangelização”

Saudação inicial – Acolhida

Canto ao Espírito Santo: Força criadora, Espírito de comunhão, fazei de nós contemplativos na ação. (2)

Introdução: No encontro passado, refletimos sobre os valores Evangélicos da “Pequenez e Compaixão”. Como batizados e como participantes da Família Baldiana, queremos continuar o nosso caminho nesta direção.
 Este da pequenez e da compaixão é um assunto prioritário na nossa vida de cristão, pois qualquer ação evangelizadora dentro e fora da nossa família, depende da nossa abertura de coração, da nossa confiança no Senhor da vida. Hoje à luz da Palavra, à escola de Padre José Baldo e dos Pequenos de Fátima, iremos ver como podemos viver estas atitudes, colaborando na evangelização. Toda esta reflexão cai muito bem neste momento: nesta semana no dia 13, nós celebramos a Festa de Nossa Senhora de Fátima e amanhã a Igreja celebra a Festa da Ascensão do Senhor e o dia das comunicações; por isso somos motivados a colaborar com a missão da Igreja, que se dedica a anunciar Jesus ao mundo.
A Palavra nos fala, nos questiona e nos envia:

Marcos 16,15-20

Então Jesus disse-lhes: «Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade. Quem acreditar e for batizado, será salvo. Quem não acreditar, será condenado. Os sinais que acompanharão aqueles que acreditarem são estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas;  se pegarem cobras ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; quando colocarem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados.»  Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e, por meio dos sinais que os acompanhavam, provava que o ensinamento deles era verdadeiro. Palavra do Senhor

O evangelho, nos mostra o mandado missionário recebido por todos os cristãos. Percebemos aqui que a missão dos cristãos possui os mesmos elementos ou sinais da missão de Jesus. Aparentemente é uma missão impossível. É necessário compreender: expulsar os demônios, se beber alguns venenos... É continuar a luta de Jesus em cada circunstância da vida, enfatizando o poder do bem contra o mal. Num mundo perigoso, os cristãos deverão ser capazes de expandir a Palavra em toda língua, superando o mal e ajudando o outro a viver. Desse modo, o anúncio do Evangelho se converterá em ação transformadora, sinal de que o mal cede lugar ao Reino que estará se expandindo na terra.  

À escola de Padre José Baldo: Com a alma cheia de Deus, Padre Baldo deu início na Paróquia de Ronco, a um grande número de instituições de caráter religioso, social, caritativo.
Valorizou, em primeiro lugar, tudo o que já existia seguindo os critérios de uma inteligente psicologia que aprecia sempre o bem iniciado por quem nos precede. Em 1878, instituiu o Apostolado da Oração; em 1879, reorganizou a Confraria do Santíssimo Sacramento. Deu início às Quarenta Horas.
Convencido de que da evangelização depende a verdadeira promoção humana, deu novo impulso à Congregação da Doutrina Cristã. Esta tinha a missão de ensinar as verdades da fé e os princípios da moral cristã às várias faixas de idade dos fiéis, desde as crianças aos adultos.
Entre os membros que constituíam a Congregação da Doutrina Cristã, ele escolheu alguns que denominou “pescadores”.
O termo de reminiscência evangélica, lembra os pescadores da Galiléia, escolhidos por Jesus para difundirem no mundo a Boa Nova. A missão dos “pescadores” era cuidar dos rapazes dos bairros afastados, instruí-los no catecismo e, através deles, chegarem às famílias. (Cfr. Texto: Padre José Baldo “Padre não para si, mas para os outros. – pg. 33 Primícias pastorais)

Os pequenos como nossos mestres:

 No dia 13 de Maio nós celebramos a Festa de Nossa Senhora de Fátima.
Esta festa além de renovar em nós o amor e a devoção à Nossa Senhora nos faz lembrar os personagens ao quais Maria apareceu: os pequenos Francisco, Jacinta e Lúcia. Era  o ano de 1917 e os nossos amigos eram de verdade pequenos e sem dúvida sem conhecimento daquilo que estava acontecendo na grande Europa; a guerra  devastava os povos com mortes, ódio e terror.
Maria, nossa Mãe querida, não aparece aos grandes, às autoridades para pedir o fim da guerra, para pedir paz, justiça... aparece a estes meninos e a eles Ela pede orações pela conversão e pela paz mundial.

Vamos refletir um pouco juntos:  
1. O atendimento do mandado de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro...” é fazer, com prazer, da própria vida um altar de generosa oferta.
O mundo inteiro, cada criatura, é o horizonte do discípulo quando se coloca na disponibilidade de serviço. O seu sustento vêm do Senhor. A ajuda do Senhor, promessa garantida pela palavra dada e que vale, cria a condição de enfrentar os desafios com a força própria daquele que o enviou. Vivendo na pequenez ou seja na plena confiança em Deus, cultivando a compaixão que é amor para com os que nos rodeiam, nos tornamos construtores do Reino de Deus no mundo.

2. O texto fala que Padre Baldo estava com a alma cheia de Deus..., estava convencido que da evangelização dependia a verdadeira promoção  humana. Padre Baldo se colocou como “Instrumento” pequeno nas mãos do Senhor, pois a sua alma estava cheia de Deus e não cheia de seu “Eu”. A compaixão movia os seus passos na direção dos passos de Jesus criando ao seu redor “pescadores” e os enviava em missão.

3. Os pequenos de Fátima nos ajuda entender a lógica de Deus, Ele se serve sempre dos “pequenos” para cumprir as suas maravilhas. Estas crianças na suas pequenez se tornam Evangelizadores, se tornam promotores de paz.

Vamos conversar...

 Podemos rever o encontro anterior.(tarefa para casa)
 Reflexões e compromissos sobre os textos de hoje.

 Canto final.

Abril 2015

Família  Baldiana:
vivendo a Pequenez e a Compaixão Evangélica!

Saudação inicial
Canto...

Introdução:
Cada instituição religiosa tem a sua história particular, varia nas formas, mas igual na substância. O primeiro impulso é dado às pessoas generosas, cheias de amor de Deus e de amor para com o próximo. Esta é fruto de uma inspiração profunda, excepcional, concedida a um homem de Deus, que, dócil à moção do Espírito Santo, e sob o impulso de urgências imediatas, se torna instrumento da obra salvadora de Cristo na Igreja.
A paixão de um fundador, para com a salvação das almas, determina então, para um Instituto a finalidade apostólica essencial, através de um caminho que, fazendo-se cargo de cada situação humana, exprime assim a sua fisionomia própria.
Em outras palavras, o carisma é aquele dom de Deus colocado no coração de um homem capaz de acolhê-lo e de transmiti-lo aos outros, para que frutifique com abundância e si espalhe no tempo, em extensão e profundidade.
Para o Instituto “Pequenas Filhas de São José” este homem foi Padre José Baldo ao qual Deus pediu de abrir – escancarar mente e coração ao seu projeto de amor.
O contexto provocador no qual Pe. José Baldo vivia foi a isca à chama do seu coração. A sua oração: “Senhor faz que eu possa reunir no teu nome todos os filhos que você me entregou”; o grito da sua alma, aquele mesmo de Jesus: “Tenho compaixão deste povo”.
(Cfr. Il carisma do Instituto Pequenas Filhas de São José - pg. 48 do Texto Pe. José Baldo Bem-Aventurado – Madre Licia Rebonato)

“Tenho compaixão deste povo” (Mt. 9,35-36)

Pe. José Baldo é movido pela compaixão em direção aos pobres. Diante da vida ameaçada, não se pode ficar acomodados, diante de qualquer ameaça que diminua a dignidade humana, é necessária uma ação urgente. E Padre José Baldo, não demorou, aliàs, interveio tempestivamente e pessoalmente, dando respostas concretas a cada necessidade. E tudo isso vivendo os valores Evangélicos da PEQUENEZ E COMPAIXÃO na docilidade ao Espírito.
Um carisma pessoal se torna dom para a Igreja, mesmo sendo passado para um grupo específico, todo carisma que nasce na Igreja é para o bem de toda a Igreja.

Sugestão: O que entendemos por pequenez antes  de aprofundar o conceito?

Pequenez Evangélica

À escola da Palavra de Deus: Mt. 18,1-5

Naquele momento, os discípulos se aproximaram de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino do Céu?” Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles, e disse; “Eu lhe garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês nunca entrarão no Reino do Céu. Quem se abaixa, e se torna como essa criança, esse é o maior no Reino do Céu. E quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe. Palavra do Senhor.

Reflexão

Mt.18,1-2: Os discípulos se aproximaram de Jesus e perguntaram: Quem é o maior no Reino do Céu?” “Jesus chamou uma criança...se vocês não se converterem...”
Tornar-se PEQUENO... chamada – forte convite à conversão.
Falar de “Pequenez Evangélica” significa tomar seria consideração de uma dimensão da vida, aquela da pequenez, que não tem nada a ver com o infantilismo espiritual. A primeira é fruto do amor que se abaixa para se colocar ao nível dos outros, no lugar que o infantilismo é uma forma de intimismo sem responsabilidade.
O adulto que vive ou quer viver a: “PEQUENEZ EVANGÉLICA” transfere o centro de si, fora de si, para se fazer cargo das necessidades dos outros.
À escola de Padre José Baldo:
Padre José Baldo tinha profundamente Cristo ao centro da sua vida. Amava contemplar o Cristo que de “rico se faz pobre e mesmo sendo de condição divina, não se apegou a sua igualdade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo...” (Carta aos Fil.)
Na verdade Cristo se tornou pequeno; pequeno na gruta de Belém, pequeno na cotidianidade escondida de Nazaré, na humilhação da cruz, na presença silenciosa do sacrário.
Somente os pequenos podem penetrar nas profundidades escondidas da vida divina: Vida escondida com Cristo em Deus – (Col. 3,3)
Os pequenos podem dizer como São Paulo: “Não sou eu que vivo mas é Cristo que vive em mim” pois conscientes da suas insuficiências, desejam receber tudo Daquele que é o Ser, principio e fonte de todo bem.
O pequeno se deixa amar, conduzir, levar pela pessoa que o ama. Sente-se seguro entre os braços de Deus, deixando a Ele as direções da sua vida, pois confiam imensamente Nele e confia na sua vontade com segurança.
Somente os pequenos sabem aproximar-se aos irmãos, amà-los nas suas enfermidades e servi-los com compaixão, sem humilhà-lo.

Conversando juntos:
- Como cristão batizado, como Família Baldiana somos convidados viver ou continuar, nesta caminhada de vivência evangélica: colocar na prática a PEQUENEZ.
- Como esta atitude é possível dentro da família, da sociedade, da nossa comunidade paroquial ....?
Pai nosso...

Sugestão:
Tarefa para casa:Cada família tirar um momento para refletir juntos um dos textos citados acima para partilhar no próximo mês as consequências pràticas que brota do texto,ou retomar essa reflexão em casa (espécie de Leitura Orante em familia)

Antiga Bênção Irlandesa
Que o caminho seja brando a teus pés,
o vento sopre leve em teus ombros.
Que o sol brilhe cálido sobre tua face,
as chuvas caiam serenas em teus campos.
E até que eu de novo te veja,

Deus te guarde na palma de sua mão.

Março 2015

Família Baldiana: Discípula do Mestre Jesus – servidora e missionária.(Cfr.C.F. 2015)

Acolhida – Introdução

Invocação à Trindade Santa: Em nome do Pai...

Canto pedindo força e luz ao Espírito: Força criadora Espírito de comunhão,
fazei de nós contemplativo na ação. (2)

1. Família Baldiana: servidora e missionária com a Bíblia e o noticiário nas mãos.

Escutando a Palavra: Mt. 25,31-40
O juízo final - «Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso.  Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.  E colocará as ovelhas à sua direita, e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham vocês, que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa;  eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar’. Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos?  Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?’ Então o Rei lhes responderá: ‘Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram.’

Escutando os meios de comunicação ou seja a realidade.

A palavra de  Pe. José Baldo: “Sem sacrifício não se faz o bem, especialmente em meio às adversidades. O bem deve ser bem feito. Fazer bem aquilo que se faz”.

“Não basta lamentar a tristeza dos tempos, é preciso agir”.

Canto e reflexão: - Em meio às angustia, vitórias e lidas do palco do mundo, onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. Eu fiz do meu povo atores da paz.

- Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo. Deus ama o pequeno e despreza o poder.

2. Família Baldiana: Com o coração aberto e misericordioso, deixando que o próprio Deus quebre as eventuais pedras que o cerca.

O caminho da santidade exige um empenho ativo, traduzido no confronto com os outros, pela misericórdia, pela pureza de coração e pelo empenho na promoção da paz. Não ha outro caminho senão aquilo de ser bom, com uma força de convicção que força todo o coração a eliminar toda maldade, vingança ou cultivo de qualquer ressentimento. A santidade de vida é a encarnação da bondade e da caridade. É fazer resplandecer aquela luz da presença misericordiosa de Deus no rosto dos outros.
Tudo depende do desejo e do empenho para ser bom. (Cfc. Na escola do Salvador – Dom Walmor Oliveira de Azevedo)

Canto e momento penitencial: Um coração para amar, pra perdoar e sentir,
para chorar e sorrir ao me criar tu me deste.
Um coração pra sonhar, inquieto e sempre abater,
ansioso por entender, as coisas que tu disseste.

Eis o que venho te dar, eis o que ponho no altar:
Toma, Senhor, que ele é teu, meu coração não é meu. (2)

Quero que o meu coração seja tão cheio de paz,
que não se sinta capaz, de sentir ódio e rancor.
Quero que a minha oração possa me amadurecer, 
leve-me a compreender as conseqüências do amor.

Eis o que venho te dar, eis o que ponho no altar:
Toma Senhor, que é teu, meu coração não é meu. (2)

A palavra de Pe. José Baldo: “A partir do tesouro de seu coração, todo homem irradia o bem”.

3. Família Baldiana: Com os pés em ação “Na luz do Evangelho acende a esperança. Vem! Calça a sandália, assume a Missão.

Escutando a Palavra: Mt.28,16-20

Jesus é o Senhor da história - Os onze discípulos foram para a Galiléia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando viram Jesus, ajoelharam-se diante dele. Ainda assim, alguns duvidaram.  Então Jesus se aproximou, e falou: «Toda a autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra.  Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo,  e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo.»

Reflexão: A vida ganha um sentido à medida que se torna oferta. Uma oferta traduzida em anúncio que inclui a ida ao outro, no serviço, fazendo dele o destinatário da Boa Nova; um testemunho que ganha a sua consistência da necessidade de inserção no mistério que seduz para o desejo da partilha.
A vida se torna a única razão. A razão de dar vida a tudo para garantir a vida em plenitude, a todos, no coração amoroso de Deus, a fonte de toda vida. (Cfc. Texto Na escola do Salvador – Dom Walmor Oliveira de Azevedo)

Canto e reflexão: Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, de portas abertas, sem medo de amar.

As chagas do ódio e da intolerância se curam com o óleo do amor-compaixão. Na luz do evangelho, acende a esperança. Vem! Calça a sandália, assume a missão.

A palavra de Pe. José Baldo: “Seja fiel às pequenas coisas, dedicado no exercício diário de seu dever e assim seu trabalho será grande diante de Deus”.

Momento de partilha:

* A partir dos textos rezados e refletidos, assumimos de continuar como Família “Discípula do Mestre Jesus – servidora e Missionária”?
* Temos “algo “para melhorar?

A palavra de Pe. José Baldo: “São José venha em nosso auxílio, venha nos dar o exemplo, venha nos educar”.

Oração final: Consagração a São José.